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Que enganação é o sistema de ensino moderno!

O professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. Infelizmente, as escolas, colégios e universidades atuais não oferecem uma verdadeira educação.

Autor: Lucia WintherFonte: Administradores.com

Quando consideramos o tema da educação, é melhor saber um pouco da história antiga. A palavra educação deriva do Latim e é composta por ex (“fora”) e ducere (“guiar, conduzir”). Ou seja, educar traz a ideia de “conduzir para fora”. Outras formas de expressar o conceito completo da palavra educação seriam revelar, produzir, cultivar, desenvolver e extrair.

Agora podemos entender melhor o método de ensino oferecido pelo filósofo grego Sócrates. Ele acreditava que o conhecimento verdadeiro reside dentro de cada um de nós e com o ensino apropriado nós podemos nos dar conta dele ou recordá-lo.

Sócrates considerava que o trabalho principal do professor era fazer perguntas que pudessem revelar, extrair, pôr para fora a habilidade natural do estudante para pensar, raciocinar e participar.

Que filosofia maravilhosa! Com ela os estudantes eram encorajados a olhar, observar, ponderar, pesquisar e aplicar à sua vida o que tinham descoberto.

Nossa, a que distância estamos disso se compararmos com o sistema educacional monótono das escolas atuais que força os estudantes a memorizar enorme quantidade de informação. A insistência para que os dados sejam amontoados na cabeça dos alunos e depois cuspidos numa prova ou exame causa danos ao poder de raciocínio e a habilidade que todo indivíduo tem de pensar e ir além.

O método usado nos dias de hoje frequentemente faz com as crianças e jovens detestem a escola, torna-os incapazes de pensar a respeito do assunto que estudam, e os mantém despreparados para enfrentar as inconsistências da vida.

Que enganação é o sistema de ensino moderno!

Mas há uma solução, a educação pode voltar a ter o status que merece. Pode se elevada ao nível que tinha muitos e muitos anos atrás de uma forma muito simples que é propondo perguntas que intriguem, empolguem e estiquem a imaginação.

Perguntas como: O que eu posso inventar para fazer esta ideia acontecer? Há alguma maneira de vencer aquela barreira? Como que posso alinhar esta ideia àquilo que já sei?

Apresente problemas desafiantes e peça aos estudantes que pensem em soluções. Convide-os a sonhar, imaginar, pensar fora da caixa, deixe-os saber que com suficiente criatividade tudo é possível.

Para que a educação recupere suas raízes originais, deve-se permitir que os estudantes questionem o que é “ já sabido” ou escrito em livros. Professores devem dar exemplos da história que mostrem que a “verdade” de hoje pode ser falsa no futuro.

Deve-se dar a oportunidade aos estudantes de explorar suas próprias paixões, porque paixão e desejo são componentes vitais da educação. E estudantes devem ser sempre encorajados a aproveitar a própria criatividade. Esta é a forma de acordar e manter vivo o amor por aprender que reside no fundo de cada um de nós.

Uma nova ideia, não importa quão pequena ou insignificante, pode se tornar abrangente e brilhante, pode até salvar um planeta inteiro da ignorância da verdade. Estas possibilidades são, afinal, a correta herança da educação!

A educação tem de voltar a ser como a da época dos filósofos gregos se realmente queremos uma grande evolução planetária.

Podemos começar ajudando as crianças e jovens a terem prazer em estudar usando as dicas citadas acima.

E para terminar, que tal refletir sobre o pensamento de um filósofo e educador do século XX?

“Desde que as crianças e os jovens encontrem prazer em estudar, eles continuarão estudando por toda a vida, e disso depende sua felicidade.” - L. Ron Hubbard

 

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